quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Coroa Barbudo divaga sobre Direito de Família

“... e diante da inovação trazida pela Carta da República Federativa do Brasil, o art. 226 emana o princípio da igualdade entre os filhos. Isto significa que todas aquelas terminologias outrora utilizadas como filho adulterino, indigno ou bastardo, estão abolidas do ordenamento jurídico pátrio.“

“Interessante a aula, não?”

“Putz, sacanagem isso.”

“Não entendi o porquê dessa reclamação.”

“Agora não vou poder chamar meus amigos de filho da puta...”

“Liberdade de expressão, liberdade de expressão...”

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Coroa Barbudo apresenta: Ikki de Fênix, segundo a ordem contemporânea aristotélica “titista”.



“Pobres diabos! Não faço distinção entre crianças, mulheres e velhos quanto ao tratamento de iguais como dejetos humanos. QUEBRO TODO MUNDO, de acordo com a APANHABILIDADE de cada um”.

Um ato reacionário? Não, apenas um ato combativo pra exorcizar este demônio que possuiu os direitos das minorias conhecida como Vitimização da Sociedade...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Sapo Barbudo e a Bailarina dos Ventos

O Sapo Barbudo, após incessantes pulos no vazio, nota uma ventaria sobrenatural que percorreu o seu minúsculo corpo anfíbio enchendo-lhe de alegria que outrora tinha partido. Os pulos incautos no nada se transformaram em saltos atrás desse súbito vento afetuoso.

Ao fim da perseguição, encontrou um ser radiante, uma luz que flertava, com passos simples e graciosos, o Vento que o Sapo a pouco seguira. O Sapo, encantado pelo movimento angelical que observava, ousou perguntar “Quem é você? Parece uma princesa...”. Ouviu a resposta “Eu sou a Bailarina dos Ventos, mas não sou uma princesa!” que riu e, logo em seguida, aproximou-se do Sapo Barbudo.

O Sapo, espantado, tentou se afastar, entretanto a Bailarina dos Ventos envolveu-lhe entre as mãos e disse para fechar os olhos. O Sapo Barbudo consentiu e, subitamente, recebeu um beijo enrubesceu todo o corpo. Em seguida, este anfíbio perguntou “Por que eu não virei homem?” sorrindo como uma criança faceira. A Bailarina disse “Ora, porque eu não sou uma princesa, apenas uma bailarina!”.

Assim, depois de entreolharem e buscarem no fundo da alma, a compreensão daquilo que estavam sentindo, envergonharam-se e, contentes, seguiram a caminhada juntos, o Sapo Barbudo enfeitando os pulos com piruetas e passos cômicos e a Bailarina dos Ventos, ensaiando saltos mais profundos e densos desenhando passos, laços formosos, nesta expressão corporal, o momento único que se destina, com o Vento, sempre presente, para espantar a calmaria e reanimar esta dança incomum, porém muito feliz.